13 de mai. de 2010

O que se esconde atrás dessa voz


Por: Juliane Moura

Em meio a microfones e mesa de som, em um dos estúdios da rádio Transamérica, Marcelo Fachinello se prepara para mais um Transamérica Esportes, programa esportivo comandado por ele todos os dias. No ar há nove anos, o programa é considerado um dos mais importantes relacionados ao esporte em Curitiba. Ele confessa que, além do trabalho sério que é feito na Transamérica, as risadas são inevitáveis com fatos inusitados que acontecem em jornadas esportivas ou mesmo em entrevistas.

Foto: Aline Reis













Marcelo Fachinello, da Rádio Transamérica, fala sobre sua carreira e cita alguns momentos marcantes no rádio


Realence de nascimento e curitibano de coração, Fachinello chegou à capital paranaense ainda adolescente para terminar seus estudos e ficar na cidade caso encontrasse algo que lhe interessasse. Jornalista formado com especialização esportiva e cursando Marketing, Fachinello acabou ficando em Curitiba. E por aqui ele trabalhou em diversos lugares. Um que o marcou muito foi na rádio CBN, em uma transmissão esportiva, onde narrou um jogo pela primeira vez.

“Tinha um momento de necessidade extrema. A gente ia fazer o jogo com um narrador aqui em Curitiba, com o recurso do off tube, que é o narrador vendo o jogo e narrando pela televisão, enquanto o repórter fica no campo. Eu era o repórter, e estava em Teresina, no Piauí, no jogo Flamengo e Atlético. Quando chegou a hora do jogo, soubemos que não teria transmissão da televisão, então o narrador não tinha como fazer a narração. Eu narrei dentro do campo, foi muito difícil, certamente muito ruim o resultado do trabalho, mas enfim, eu tinha que fazer”, comenta.

Risos inevitaveis

Já na Transamérica, Fachinello narrou dois jogos que por coincidência eram no mesmo dia e horário. “Eu sempre narrei em televisão, mas é muito diferente de fazer no rádio. Conversando com a direção e com o pessoal aqui, todos me incentivaram e acho que consegui suprir as necessidades da rádio naquele momento. Mas foi uma experiência bem bacana. Acho que consegui fazer isso e ajudar o pessoal”, contou sorridente.

Enquanto às dezessete horas e quarenta minutos de mais um dia de transmissão na Transamérica não chegava, Fachinello lembrou-se do seu início precoce no rádio. Impulsionado por seu pai, dono de várias rádios no interior do estado, o jovem jornalista falou sua primeira frase para os ouvintes quando tinha 12 anos.

E em uma carreira tão longa para um rapaz de 32 anos, é inevitável acontecerem momentos engraçados, principalmente por trabalhar em uma rádio com as características da Transamérica, que ao mesmo tempo traz o profissionalismo de sua equipe e a diversão de seu personagem mais conhecido pelo público como ET. E, nesse ritmo, Fachinello, ao lembrar de diversos momentos engraçados, dá uma risada contida, como quem sabe que até situações engraçadas também acrescentam na carreira, mas sem deixar de lado o profissionalismo no momento, para manter a seriedade e não constranger o entrevistado.

“A gente escuta muitas coisas de jogadores que não sabem se expressar direito, infelizmente muitos têm limitações culturais, que a gente, lógico, tem que respeitar, por que nem todos conseguiram estudar, ter uma condição de frequentar a escola. Mas tem várias situações engraçadas e acontecem aqui na rádio principalmente, quase todo dia”. Fachinello se lembra de um momento dos vários que já aconteceram. “Uma vez fui entrevistar um jogador do Atlético. Ele era atacante, estava fazendo um monte de gols, daí eu perguntei o que é que ele tinha que ter, qual era o pré-requisito básico pra o jogador que faz tantos gols, estar ali na frente do goleiro na hora de terminar a jogada, aí ele falou que o principal que a gente tem que ter é frieira. (risos) Eu perguntei surpreso, frieira? E ele afirmou que sim. Temos que ser tranquilo e ter calma. Ele quis dizer frieza, e acabou falando frieira. Eu comecei a rir e ali acabou a entrevista. São essas coisinhas pequenas que acontecem no dia-a-dia da gente que vai lembrando aos poucos, mas tem muita coisa engraçada”, contou.
[Este perfil foi censurado no Jornal Lona, da Universidade Positivo, por motivos insignificantes, os quais - para quem o fez - foi o suficiente para restringir a sua leitura a quem nem sequer teve a opção de opinar ou não sobre o que foi escrito aqui.]

Com colaboração de Aline Reis.


2 comentários:

  1. MATÉRIA CENSURADA PELO DIP NUM TAL JORNAL-LABORATÓRIO AÍ...

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  2. Ouso sempre a Transamérica e gosto de ouvir o Marcelo Fachinello e na minha opiniâo ele e sua equipe sâo profissionais competentes...

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